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Edições de 2017, 2018 e 2019: aprimoramento, diálogo com a BNCC e abordagem STEM

Edições de 2017, 2018 e 2019: aprimoramento, diálogo com a BNCC e abordagem STEM

Flávia Siqueira
23/10/2023
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Nesta segunda reportagem da série especial em comemoração aos dez anos do Solve for Tomorrow Brasil, veja destaques das edições de 2017, 2018 e 2019. Professora orientadora de dois projetos vencedores fala sobre o legado dessa experiência: trabalho coletivo e ampliação do conceito de fazer ciência.

Navegue pelo Especial de 10 Anos:

1 Uma década de Solve for Tomorrow Brasil: relembre as três primeiras edições
2 Edições de 2017, 2018 e 2019: aprimoramento, diálogo com a BNCC e abordagem STEM
3 O Solve for Tomorrow Brasil a partir de 2020: mentoria, integração e diversidade

Após se estabelecer, entre 2014 e 2016, como ferramenta de estímulo à ciência e à pesquisa para professores(as) e estudantes de escolas públicas de todo o país, o Solve for Tomorrow Brasil – iniciativa da Samsung, com coordenação geral do Cenpec – continuou sua trajetória de valorização da prática docente, compartilhamento de aprendizados e aprimoramento dos ambientes e atividades de formação.

Os conteúdos e os canais de comunicação do programa foram atualizados ano a ano, conforme as práticas digitais se transformavam no mundo todo e discussões sobre a educação diante de novos desafios avançavam. No Brasil, o período foi marcado pela homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em dezembro de 2017 – e, um ano depois, pela homologação do documento especificamente para a etapa do Ensino Médio.

Ana Cecília Arruda, especialista do Cenpec que atuou na coordenação do Solve for Tomorrow Brasil até 2022, explica que o programa dialoga com o documento tanto em relação às competências gerais elencadas pela Base quanto no que diz respeito ao uso de diferentes linguagens – visual, sonora, digital, artística, matemática, científica – para partilhar informações, ideias, experiências e sentimentos em diferentes contextos.

“Em diálogo com as competências gerais, a ação do programa não se restringe a encontrar um vencedor e premiá-lo ao final do processo: há o estímulo ao desenvolvimento de projetos que se relacionam com os componentes curriculares, mas também que ampliam esses horizontes, contribuindo para um aprendizado mais humano e contextualizado.”

(Trecho do e-book Respostas para o Amanhã - Reflexões sobre o ensino de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias no Ensino Médio no Brasil, publicado pelo Solve for Tomorrow Brasil em 2019)

Você sabia?

Sustentabilidade local e global

Desde a primeira edição, o Solve for Tomorrow Brasil trabalha com estudantes e professores(as) o conceito de sustentabilidade em suas múltiplas dimensões e seu vínculo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – conjunto de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas e que fazem parte da Agenda 2030.

“O foco do programa é pensar soluções sustentáveis, e os ODS são orientadores para ampliar e orientar docentes e estudantes”, explica Ana Cecília. Os Objetivos são apresentados como referência na escolha da situação-problema pelas equipes participantes: os(as) estudantes são convidados(as) a indicar a qual ou quais ODS pretendem responder com a proposta apresentada.

Saiba mais sobre os ODS e veja como eles têm sido trabalhados em projetos vencedores do Solve for Tomorrow Brasil

Confira abaixo os destaques das edições de 2017, 2018 e 2019 do Solve for Tomorrow Brasil, seguidos pelo relato da professora Flávia Twardowski, orientadora de dois projetos vencedores no período.

 
2017: 4ª edição

Projetos inscritos: 1.371

Escolas cadastradas: 953

Professores(as) cadastrados(as): 2.878

Estudantes inscritos(as): 42.034

Expansão das estratégias formativas e primeira oficina “Relatos de Prática”

Na quarta edição do programa, o curso “Aprender por Projetos”, formulado no ano anterior, passou a ser oferecido a todos(as) os(as) educadores(as) interessados(as). Também foi criado um ambiente de acesso aberto voltado aos(às) docentes: a Sala dos(as) Professores(as)– área do site do programa que recebe novos recursos a cada edição do Solve for Tomorrow Brasil.

Aos(Às) 25 professores(as) vencedores(as) da etapa regional foi oferecida a oficina Relatos de Prática: revelações do projeto, que resultou na publicação de um e-book. A atividade combinou relato, compartilhamento e reflexão sobre a prática.

Professores(as), estudantes e o público escolheram, em votação on-line, o modelo do troféu entregue aos projetos vencedores nacionais, e o evento de premiação foi realizado em São Paulo, tendo como convidados os(as) 25 diretores(as) e professores(as) dos projetos vencedores regionais. Veja neste vídeo como foi o processo de produção dos troféus.

Projetos Vencedores Nacionais da 4ª edição (2017):

Plantas medicinais do Povo Paiter: resgatando o conhecimento tradicional
Prof. Alexandre Surui
EIEEFM Sertanista José do Carmo Santana
Cacoal (RO)

 

Igarapé Verde: um enfoque interdisciplinar para a revitalização do Igarapé Paragominas
Prof. Giliam de Matos Araújo
EETEPA - Escola Estadual de Educação Tecnológica do Pará - Paragominas
Paragominas (PA)

 

S.O.S Casa
Profª Jôseline Maria Sousa Nascimento
Escola de Ensino Médio Ronaldo Caminha Barbosa
Cascavel (CE)

 

DesPÓluir
Profª Ívina Langsdorff Santana
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Almirante Barroso
Vitória (ES)

 

Consustime: Ferramenta interativa na gestão eficiente do uso da água
Prof. Marcos Deames Araújo Silva
Escola Estadual de Educação Profissional Guilherme Teles Gouveia
Granja (CE)

2018: 5ª edição

Projetos inscritos: 1.128

Escolas cadastradas: 807

Professores(as) cadastrados(as): 2.931

Estudantes inscritos(as): 47.021

Novos canais de comunicação e mais professores(as) parceiros(as)

Na quinta edição do programa, houve ampliação do número de professores(as) participantes num mesmo projeto – um(a) professor(a) orientador(a) e até dois(duas) docentes parceiros(as). As propostas foram desenvolvidas com todos(as) os(as) estudantes de uma única turma.

Foi realizada, novamente, a oficina Relatos de Prática, com professores(as) participantes da edição e que também resultou na produção de um e-book. A premiação teve o formato de vivência, com um Intercâmbio Científico Cultural realizado em São Paulo para todos(as) os(as) estudantes e professores(as) dos três projetos vencedores nacionais.

A edição também trouxe novidades na área de comunicação do programa, com a criação de páginas da iniciativa em redes sociais e a implementação da seção de notícias no site, além de edição periódica de um boletim informativo.

“A área de notícias ampliou a discussão de temáticas importantes relacionadas ao programa, para além do momento da edição”, avalia Ana Cecília Arruda. “Ela também contribui para dar visibilidade aos projetos, docentes e estudantes. A premiação é um acontecimento, e depois vamos trazendo esses projetos como referências nas notícias e em outros conteúdos.”

Projetos Vencedores Nacionais da 5ª edição (2018):

BCA: biossorvente da casca de arroz para remoção de metais da água de poço do litoral norte gaúcho
Profª Flávia Santos Twardowski Pinto
IFRS - Campus Osório
Osório (RS)

Preocupados(as) com a qualidade da água do poço da cidade e com o descarte de resíduos do arroz pela indústria local, os(as) estudantes pesquisaram uma alternativa para o tratamento da água a partir de um biossorvente desenvolvido com a palha de arroz.

 

Avaliação do efeito larvicida do líquido da castanha de caju em mosquitos hematófagos
Profª Uanne Freire Bezerra
Escola de Referência em Ensino Médio Aura Sampaio Parente Muniz
Salgueiro (PE)

O projeto pesquisou a produção de um larvicida natural à base do líquido extraído da castanha de caju e o seu efeito no combate às larvas de Aedes aegypti para avaliação sobre a diminuição dos casos de doenças relacionadas ao mosquito.

 

Reflexologia Experimental de Cenchrus echinatus e Jatropha gossypiifolia no desenvolvimento de culturas-alvo da agricultura familiar
Profª Jôseline Maria Sousa Nascimento
EEM Ronaldo Caminha Barbosa
Cascavel (CE)

Para contribuir com a melhoria da produção agrícola familiar local, os(as) estudantes investigaram o potencial de ação de um bioestimulador de baixo custo, produzido a partir do carrapicho e do pinhão roxo, plantas abundantes na região.

2019: 6ª edição

Projetos inscritos: 919

Escolas cadastradas: 605

Professores(as) cadastrados(as): 4.842

Estudantes inscritos(as): 7.679

Abordagem STEM, atualizações de formato e integração

A sexta edição, realizada em 2019, é um marco importante para a trajetória do Solve for Tomorrow Brasil. Foi o momento em que a iniciativa brasileira passou por atualizações que a deixaram mais próxima do formato do programa desenvolvido pela Samsung em outros países, com foco na abordagem STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e equipes menores. A edição destacou os projetos que apresentaram soluções criadas por grupos de 5 a 15 estudantes.

STEM: articulação de saberes e práticas

“Para além do ensino tradicional de ciências, o STEM propõe a investigação de situações reais, integrando as Ciências da Natureza às Tecnologias, Engenharias e à Matemática para a busca de respostas ou soluções que possam investigar ou resolver problemas identificados na realidade. Assim, pautado pela inter e transdisciplinaridade, o estudo das Ciências não pode excluir a Tecnologia, o que se constitui a partir da criação dos processos de Engenharia e cujo desenvolvimento e efeitos são compreendidos pela Matemática.

Por meio do protagonismo do estudante, do trabalho em grupo e por projetos, da colaboração entre pessoas e de muita comunicação para troca de ideias, o STEM tem como um de seus objetivos promover o desenvolvimento de conhecimentos e de tecnologias, permeados por inovação e criatividade.”

(Trecho de um dos artigos que compõem o Infográfico STEM, disponível na página de professores(as) no site do Solve for Tomorrow Brasil.)

O projeto vencedor em primeiro lugar na sexta edição participou do evento Solve for Tomorrow da Samsung América Latina, realizado em São Paulo. Os relatos dos(as) professores(as) e a premiação foram registrados em um canal especial no YouTube.

A partir de 2019, as práticas educativas realizadas pelos(as) professores(as) orientadores(as) dos projetos finalistas passaram a ser disponibilizadas no Banco de Práticas, no site do programa. As práticas são apresentadas no formato de planos de aulas, com a possibilidade de busca por área de conhecimento, conteúdos, habilidades desenvolvidas, região e ano.

Projetos Vencedores Nacionais da 6ª edição:

1º Lugar
Desenvolvimento de biofilme a partir da Psidium guajava para aplicações diversas
Profª orientadora: Heloína Lopes Capistrano
Equipe da turma: 3º ano integral D
EEMTI Marconi Coelho Reis
Cascavel (CE)

Uma matriz polimérica biodegradável a partir das folhas de goiabeira foi desenvolvida pelos(as) estudantes. O produto é utilizado nas aplicações em curativos para queimados ou em pessoas portadoras de lesões cutâneas.

 

2º Lugar
AGRI+: Combatendo a escassez de água e melhorando a agricultura com polímeros sustentáveis
Profª orientadora: Jôseline Maria Sousa Nascimento
Profs. parceiros(as): Celiane Silva de Carvalho e Juciano Teixeira de Freitas
Equipe da turma: 3º ano C
EEM Ronaldo Caminha Barbosa
Cascavel (CE)

Estudantes criaram um biopolímero a partir de resíduos agroindustriais. Ele propicia a retenção de água a fim de viabilizar o melhoramento agrícola em solos semiáridos e salinos, próprios da região.

 

3º Lugar
Proteção dos pés para a cabeça: reutilização de resíduos produzidos na indústria calçadista na produção de um capacete sustentável para ciclistas
Prof. orientador: Henrique Pereira
Prof. parceiro: Paulo Roberto da Costa Lemos
Equipe da turma: 2º ano A
EE Ângelo Scarabucci
Franca (SP)

Estudantes criaram um capacete sustentável para ciclistas com resíduos gerados pelo setor calçadista. De design atrativo e a custo quase zero, o produto beneficia os(as) trabalhadores(as) do setor calçadista de Franca que utilizam a bicicleta como meio de transporte.

 

Relato - Professora Flávia Twardowski, de Osório (RS): a ciência para além do laboratório e das respostas certas

Flávia Twardowski
Flávia Twardowski

O que docentes e estudantes aprendem ao participar de iniciativas como o Solve for Tomorrow Brasil? Conversando com Flávia Twardowski, professora e atualmente diretora-geral do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Osório, descobrimos que há pelo menos quatro eixos de aprendizado nesse tipo de vivência: (1) entender as próprias habilidades, (2) trabalhar de forma coletiva, (3) enxergar a ciência para além dos estereótipos e (4) compreender que os erros são importantes para a construção do conhecimento e de boas soluções.

Flávia orientou dois projetos de destaque na trajetória do programa: Plasnana: desenvolvimento de um plástico biodegradável com o resíduo da banana (vencedor regional em 2017) e BCA: biossorvente da casca de arroz para remoção de metais da água de poço do litoral norte gaúcho (vencedor nacional em 2018).

Em ambos os casos, a ideia de projeto nasceu com observações do entorno feitas pelos(as) próprios(as) estudantes. Em 2017, os(as) estudantes notaram as lixeiras da escola muito cheias de cascas de banana – parte da merenda proveniente da agricultura familiar – e tiveram a ideia de elaborar uma forma de reaproveitá-las.

 

Em 2018, a ideia nasceu a partir de um desafio observado nas proximidades de Osório. “Na região temos três usinas que beneficiam arroz. Então, há um grande descarte de cascas de arroz, e nem toda a água é tratada, principalmente nos locais que ficam mais para o interior”, conta a professora. No projeto, foi possível transformar esse resíduo em um material para filtragem da água.

Em 2018, a viagem da turma toda para o Intercâmbio Científico Cultural em São Paulo foi um dos pontos altos da experiência. “Colocar a turma inteira no avião, com estudantes que nunca tinham dormido fora de casa, foi uma experiência incrível. A Samsung deu visibilidade e uma grande oportunidade para esses estudantes, que puderam conhecer pessoas que trabalham em uma multinacional. Depois fomos até a USP, e as trocas ali foram das mais enriquecedoras.”

Ganho individual e coletivo

Flávia destaca que, para os(as) estudantes, a experiência envolveu aspectos individuais e coletivos: de um lado, entender as próprias habilidades e afinidades; do outro, entender as habilidades e afinidades dos(as) demais e respeitar as formas como cada colega contribui com o trabalho. Por envolver todos(as) os(as) estudantes da turma, avalia Flávia, o trabalho amplificou esses aprendizados.

“Cada pessoa tem habilidades particulares. Foi necessário trabalhar com diversidade, com inclusão, e os estudantes foram aprendendo a ter respeito pelos colegas, pelo que cada um traz de inovação e de olhar crítico para o projeto.”

Ciência fora dos estereótipos

Ter uma visão ampliada do fazer científico, como propõe o Solve for Tomorrow Brasil, ajuda a desmontar a visão da ciência como uma atividade restrita ao laboratório. Os(As) estudantes, destaca Flávia, passam a se enxergar capazes de produzir soluções e respostas com os recursos disponíveis. “Nesse processo, com orientação, eles estudam, eles veem como outras pessoas resolveram o mesmo problema ou problemas semelhantes. Então, eles se reúnem e refletem sobre como podem construir uma solução própria.”

Outro ponto positivo, aponta a professora, é desconstruir o estereótipo do cientista como um homem branco e mais velho, de jaleco, com um trabalho limitado ao laboratório – infelizmente ainda muito presente entre jovens estudantes. Flávia, aliás, tem sido reconhecida por estimular o interesse de estudantes da educação básica pela produção científica.

 

 

A voz da prática

Ouça o que diz Flávia Twardowski sobre a importância do trabalho com pesquisa no ensino médio para a vida acadêmica e profissional dos(as) estudantes:

Errar é necessário

Outro aprendizado importante da experiência, aponta a professora, é reconhecer e lidar com os erros – que são parte do processo de pesquisa. “Há muitas coisas que fazemos e que não funcionam. Isso é normal na vida. Podemos fazer de novo, sem repetir o que levou ao primeiro erro, mas é sempre possível errar de outra forma, para então tentar novamente. Isso deixa o estudante mais forte.”

Para os(as) educadores(as) que desejam iniciar um trabalho com projetos e pesquisa na educação básica, Flávia recomenda começar com cursos e formações. Existem, por exemplo, os oferecidos pela Febrace e pelo Solve for Tomorrow Brasil. “Outro ponto é entender que, como professores, não teremos todas as respostas para as perguntas da pesquisa. Isso é normal.” Por fim, prossegue a educadora, é importante “não se limitar por não ter um laboratório equipado. Isso não determina a resolução dos problemas e a forma como vamos enfrentá-los”.

“Eu, como professora, aprendi a olhar mais para os meus estudantes e a ouvi-los mais. Aprendi a deixar que os mesmos tomassem decisões que eu, muitas vezes, não concordava completamente, mas que eram de suma importância para a construção do seu conhecimento. Aprendi a perceber a realidade de cada estudante, pois os mesmos estavam desempenhando diferentes atividades concomitantemente, o que fazia com que algumas dificuldades ficassem muito mais aparentes do que quando todos realizavam as mesmas atividades em uma aula convencional. Nesse momento, precisei acolher muitas diferenças e reconheci que cada estudante é único. Com isso, pude reconhecer seus saberes e legitimar suas contribuições ao projeto. E, finalmente, aprendi que projetos com uma turma são possíveis de serem desenvolvidos quando todos acreditam que podem desenvolvê-lo.”

(Trecho do relato de prática de Flávia Twardowski publicado no e-book da 4ª edição do programa)

Continue a jornada

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TAGS: Prêmio Experimentação Metodologia de Projetos Prática Educativa Inovação